Rui Martins, pelo MDP: Movimento pela Democratização dos Partidos foi convidado pelo Grupo de Contacto do LIVRE a estar presente no V Congresso do partido e fez uma apresentação sobre “As doenças da Democracia e das formas de a curar” em Setúbal, a 19 de junho de 2016.
A intervenção do MDP enquadrou-se num painel também composto por Luís de Sousa (TIAC – TRANSPARÊNCIA E INTEGRIDADE, ASSOCIAÇÃO CÍVICA) e por José Sá Fernandes (vereador independente da Câmara Municipal de Lisboa).
Após uma breve introdução por Rui Tavares o MDP abriu a sessão com:
8 Doenças do Sistema Politico Português
1 a Democracia sob Controlo Remoto (OMC, UE, FMI, Mercados, etc)
2 a Democracia dos 400 (as 400 famílias que dominam o poder económico e politico em Portugal)
3 a Inflação da Abstenção (8% em 1975 mais de 40% actualmente)
4 a Crise da Militância Partidária (300 mil militantes em Portugal, metade pagando quotas)
5 a Politica dos Interesses, das Sociedades Secretas e do Avençamento
6 a Jotificação dos Partidos (a inflamação do papel das juventudes partidárias nas organizações partidárias contemporâneas)
7 a Aparelhização dos Partidos (a transmutação dos partidos em estruturas profissionais de conquista e preservação de poder que funcionam em roda livre)
8 Conservadorismo Eleitoral Luso (a cristalização do quadro político-partidário português)
6 Remédios para a Doença do Sistema Politico Português
1 Reduzir para Democratizar (redução dos financiamentos partidários para acabar com as campanhas de massas, comícios aos conversos e marketing politico)
2 Igualdade de Oportunidades (novas formas de subvenção aos partidos que melhor a competição eleitoral)
3 Deputados Acumuladores e Exclusividade da função parlamentar (com referencia à Petição MDP sobre o tema)
4 Círculos Uninominais (uma forma de aproximar eleitos de eleitores e de responsabilizar os primeiros)
5 Listas Abertas e Voto Preferencial (por forma a ordenar as listas de candidatos a deputados em função das preferências dos eleitores e de diminuir o poder do império dos aparelhos sobre os deputados)
6 Referendos Revogatórios (a democracia não pode funcionar apenas de 4 em 4 anos)
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