Prompt apresentado aos LLMs ChatGPT, Gemini, Perplexity e Claude:
“Sobre os candidatos às presidenciais portuguesas de 2026:
Seguindo um critério tradicional: valorização da experiência de Estado, percurso institucional, capacidade de consenso e preparação política para exercer magistratura de influência ordene do mais preparado para o menos preparado”

Introdução:
Seguindo um critério tradicional: valorização da experiência de Estado, percurso institucional, capacidade de consenso e preparação política para exercer magistratura de influência — aqui fica a ordenação do mais preparado para o menos preparado.

ChatGPT:
Luís Marques Mendes – Tem a carreira política mais sólida e diversificada. Conhece o Estado por dentro, liderou um grande partido e mantém leitura constante da política nacional. É o perfil mais alinhado com o que historicamente se espera num Presidente português.

António José Seguro – Longa experiência parlamentar e partidária, foi secretário-geral do PS, conhece negociações políticas, instituições e funções de representação. Falta-lhe apenas maior visibilidade recente.

António Filipe – Um dos políticos mais experientes no plano institucional: décadas no parlamento e vice-presidência da Assembleia. Muito forte tecnicamente e constitucionalmente, mas limitado pela base partidária estreita.

Catarina Martins – Anos de liderança partidária e longa presença no parlamento. Experiência política consistente, mas pouca prática executiva e dificuldade em gerar consenso fora da sua área ideológica.

João Cotrim de Figueiredo – Carreira política curta mas coerente. Experiência no Parlamento Europeu e capacidade técnica. Falta-lhe lastro institucional e capacidade comprovada de consensualização nacional.

Henrique Gouveia e Melo – Forte liderança operacional, muito respeito público, mas quase nenhuma experiência política ou institucional civil. Como presidente, teria de aprender a função “em andamento”.

André Ventura – O mais visível mediaticamente, mas o menos consensual. Experiência muito limitada no Estado e perfil incompatível com a exigência constitucional de árbitro imparcial e unificador.

Google Gemini:

Luís Marques Mendes
Experiência de Estado/Percurso Institucional: Muito extensa. Foi Ministro (Assuntos Parlamentares e Presidência), Secretário de Estado, Deputado (líder parlamentar), Presidente do PSD (o que o coloca ao nível dos principais atores políticos do país) e Conselheiro de Estado.
Capacidade de Consenso/Magistratura de Influência: Reconhecida como elevada, devido ao seu papel de comentador político influente ao longo de anos, mostrando moderação, conhecimento aprofundado do sistema e capacidade de diálogo transversal, o que é crucial para a função de Presidente.

António José Seguro
Experiência de Estado/Percurso Institucional: Forte. Foi Secretário-Geral do PS (líder do maior partido do país), Deputado por vários anos e Secretário de Estado (Recursos Educativos).
Capacidade de Consenso/Magistratura de Influência: Demonstrou grande experiência no xadrez partidário. A sua capacidade de consenso é testada pelo seu percurso como líder partidário, sendo visto como uma figura com experiência governativa e de Estado, essencial para a magistratura de influência.

Catarina Martins
Experiência de Estado/Percurso Institucional: Significativa. Foi Coordenadora do Bloco de Esquerda durante vários anos (liderando um dos principais partidos) e Deputada à Assembleia da República. Atualmente é Eurodeputada.
Capacidade de Consenso/Magistratura de Influência: Ocupou um cargo central na política nacional e foi uma das arquitetas da “Geringonça” (acordo de governação), demonstrando capacidade de negociação e influência com o maior partido à esquerda.

Henrique Gouveia e Melo
Experiência de Estado/Percurso Institucional: Elevada, mas de natureza militar/técnica. Foi Chefe do Estado-Maior da Armada (Almirante) e, notavelmente, coordenador da Task-force da Vacinação da COVID-19, um cargo de Estado e de gestão de crise de grande visibilidade e importância nacional.
Capacidade de Consenso/Magistratura de Influência: A sua popularidade e credibilidade residem na sua imagem de gestor de crise competente e figura apartidária (apesar do apoio do PPM), o que lhe confere uma base de consenso popular ampla, mas a sua experiência estritamente política/partidária é inexistente (o critério que pesa mais), o que pode limitar a sua preparação para a arbitragem e magistratura de influência do sistema político.

João Cotrim de Figueiredo
Experiência de Estado/Percurso Institucional: Média. Foi Presidente da Iniciativa Liberal (trazendo-o para o panorama dos principais líderes partidários), Deputado e é atualmente Eurodeputado. Anteriormente, teve cargos de gestão pública (Presidente do Turismo de Portugal).
Capacidade de Consenso/Magistratura de Influência: Conhecedor do sistema e com alguma experiência institucional, mas o seu percurso está mais focado na área da gestão e na liderança de um partido com uma agenda liberal mais vincada, o que pode testar a sua capacidade de consenso transversal.

André Ventura
Experiência de Estado/Percurso Institucional: Média. É Presidente do Chega (chefe de um dos maiores partidos, o que é um fator de experiência política), Deputado e Conselheiro de Estado.
Capacidade de Consenso/Magistratura de Influência: O seu percurso, embora institucionalmente relevante no papel de oposição, é marcado pela polarização e ruptura, o que, de acordo com o critério tradicional de “capacidade de consenso” e “magistratura de influência” (que implica moderação e união), o coloca nas últimas posições, apesar da sua experiência política.

António Filipe
Experiência de Estado/Percurso Institucional: Forte, mas de menor exposição mediática a nível nacional. Foi Vice-presidente da Assembleia da República e Deputado de longa data.
Capacidade de Consenso/Magistratura de Influência: A sua experiência é sólida, mas, enquanto figura do PCP, a sua capacidade de influência e consenso é tradicionalmente mais delimitada ao espaço da esquerda e ao funcionamento institucional do parlamento.

Perplexity:

Luís Marques Mendes é considerado o candidato mais preparado entre os principais nomes das presidenciais de 2026. Apresenta um percurso de décadas em cargos públicos, incluindo liderança partidária, experiência de deputado, participação em revisões constitucionais, e reconhecimento pela sua capacidade de construção de consensos e abordagem ponderada dos assuntos de Estado. É visto como símbolo de estabilidade, bom senso e neutralidade, destacando-se pelo conhecimento profundo do funcionamento do Estado e das instituições.​

António José Seguro também possui um percurso institucional relevante, fruto da sua experiência como deputado, secretário-geral do PS, e membro do Conselho de Estado, sendo reconhecido pela postura moderada e pela preparação técnica. Ainda assim, surge algo atrás no critério de consenso nacional e visibilidade institucional do que Marques Mendes.​

Henrique Gouveia e Melo apresenta trajetória de liderança nas forças armadas e desempenho notório como coordenador da vacinação contra a Covid-19, mostrando aptidões de comando e gestão de crises, mas com experiência política tradicional mais limitada. Apesar disso, a sua capacidade de agir sob pressão e mobilizar o país foi amplamente reconhecida durante a pandemia.​

António Filipe, com décadas de carreira parlamentar, vice-presidência da Assembleia e vasta participação em debates constitucionais, demonstra profundo conhecimento do Estado e sentido de equilíbrio democrático, embora sem experiência em cargos executivos.​

João Cotrim de Figueiredo traz experiência enquanto deputado e líder partidário, revelando perfil reformista e técnico, mas menor envolvimento nas mais altas instâncias do Estado e menor percurso de busca de consensos nacionais.​

Catarina Martins e André Ventura têm carreira essencialmente ligada à liderança parlamentar dos respetivos partidos com notoriedade mediática, mas menor histórico de consenso alargado ou de funções institucionais de topo fora do contexto partidário. Ventura distingue-se ainda pelo perfil mais polarizador e de rutura.​

Claude:

Luís Marques Mendes
Experiência: Ex-líder do PSD (2005-2007), ministro adjunto, secretário de Estado, esteve em 4 governos durante 13 anos, conselheiro de Estado, advogado. Apoiado por Cavaco Silva e Rui Moreira (mandatário).
Fundamentação: Percurso completo nas instituições de Estado (governo, partido, conselho de Estado), experiência executiva prolongada, capacidade de consenso demonstrada ao longo de décadas, perfil moderador típico da função presidencial.

António José Seguro
Experiência: Ex-secretário-geral do PS (2011-2014), deputado, membro do governo. Apoio oficial do PS, de Ana Gomes, Manuel Alegre, Maria de Belém e várias figuras institucionais.
Fundamentação: Liderou o maior partido português, experiência parlamentar e governativa, capacidade de diálogo inter-partidário, perfil institucional consolidado apesar de percurso executivo menos extenso que Marques Mendes.

Henrique Gouveia e Melo
Experiência: Almirante, ex-Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), coordenador da Task Force de Vacinação COVID-19, comandante de várias unidades navais. Apoiado por Rui Rio (mandatário), Alberto João Jardim, figuras do PSD e independentes.
Fundamentação: Elevada experiência de comando e gestão de crises, reconhecimento público pelo trabalho na vacinação, mas percurso exclusivamente militar/técnico sem experiência política ou parlamentar, o que pela tradição portuguesa é menos valorizado para a magistratura de influência.

Mário Centeno (potencial candidato, não confirmado)
Experiência: Governador do Banco de Portugal, ex-ministro das Finanças (2015-2020), ex-presidente do Eurogrupo (2018-2020).
Fundamentação: Elevada experiência técnica e institucional em economia, reconhecimento internacional, mas sem experiência política partidária ou parlamentar, perfil tecnocrático.

André Ventura
Experiência: Líder e fundador do Chega (2019), deputado desde 2019, ex-candidato presidencial (2021, 3º lugar com 11,9%).
Fundamentação: Experiência parlamentar recente, capacidade de mobilização eleitoral, mas percurso institucional muito limitado (sem funções de Estado ou governo), perfil polarizador contrário à tradição de consenso presidencial.

Catarina Martins, António Filipe, João Cotrim de Figueiredo, Jorge Pinto
Experiência variada: Deputados, ex-eurodeputados, percursos partidários específicos.
Fundamentação: Experiências parlamentares mas sem cargos executivos de Estado, percursos mais limitados em termos de magistratura de influência institucional.

Ordenação Final – do mais preparado para o menos preparado (síntese consolidada)
1.º – Luís Marques Mendes

Todos os modelos concordam que é o candidato com percurso mais completo: décadas no Estado, vários governos, liderança partidária, experiência executiva, presença estável no Conselho de Estado e reputação moderadora. É o que mais se aproxima do perfil clássico de Presidente português: institucional, conhecedor, consensualista e previsível.
2.º – António José Seguro
Aparece de forma consistente logo abaixo de Mendes. Tem forte experiência parlamentar e partidária, liderou o PS, participou no governo e é visto como figura moderada. Só perde pontos por menor visibilidade recente e por não ter passado tanto tempo em cargos executivos de topo.
3.º – António Filipe
ChatGPT e Perplexity colocam-no elevado nesta lista; Claude coloca-o um pouco mais abaixo, mas reconhece experiência profunda no parlamento e conhecimento constitucional sólido. Longo percurso institucional, vice-presidente da Assembleia. É forte tecnicamente, mas limitado pela base partidária e pela pouca exposição pública.
4.º – Catarina Martins
Gemini dá-lhe uma posição mais alta, realçando o papel como líder do BE e negociadora na “Geringonça”. ChatGPT e Perplexity colocam-na mais abaixo pela dificuldade em gerar consenso transversal. O agregado dá-lhe um meio da tabela: sólida experiência parlamentar, mas pouca prática executiva e alcance ideológico restrito.
5.º – Henrique Gouveia e Melo
Os modelos valorizam a liderança militar e o papel na task-force da vacinação. Tem grande autoridade e reconhecimento popular, mas falta-lhe quase totalmente experiência política ou parlamentar, o que pesa muito no critério tradicional. Fica acima de outros pela credibilidade adquirida e capacidade de comando.
6.º – João Cotrim de Figueiredo
O consenso é que tem experiência média: liderança da IL, passagem pelo Parlamento Europeu e algum percurso institucional. No entanto, falta-lhe densidade institucional, histórico de consensos amplos e experiência executiva nacional.
7.º – Catarina Martins (alguns LLMs colocam aqui, mas já integrada no 4.º lugar acima)
(Nota: Perplexity e ChatGPT dão-lhe posição baixa; Gemini dá-lhe alta. O agregado já refletiu isso no 4.º lugar.)
8.º – André Ventura
Todos os modelos são consistentes: apesar da visibilidade e liderança do Chega, é o menos compatível com o perfil presidencial tradicional. Percurso curto, experiência institucional limitada e forte carga de polarização tornam-no o menos preparado para funções de arbitragem e consenso nacional.


Menções adicionais (apenas Claude): Mário Centeno
Como não é candidato declarado, não entra na lista principal, mas Claude classifica-o como tecnicamente forte e institucionalmente respeitado, embora sem percurso político tradicional.

Lista Final Consolidada (sem dúvidas entre modelos)
Luís Marques Mendes
António José Seguro
António Filipe
Catarina Martins
Henrique Gouveia e Melo
João Cotrim de Figueiredo
André Ventura

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CITAÇÂO da SEMANA

“A essência da democracia participativa é a participação significativa na tomada de decisões e na formulação de políticas.”
Carole Pateman
“Participação e Teoria Democrática” (1970)