Resumo

Este estudo avalia de forma empírica o papel do algoritmo do TikTok na exposição de conteúdos político-partidários a jovens portugueses durante o período eleitoral de 2025. A partir da criação de dez perfis neutros, com diferentes idades e sexos, e sem qualquer histórico de interações, analisou-se o feed inicial fornecido pela plataforma. Foram registados e classificados 500 vídeos, permitindo identificar padrões de priorização de conteúdos virais, microsegmentação por idade e sexo, e uma forte predominância de vídeos pró-CHEGA, inclusive durante o período legalmente proibido de propaganda eleitoral. A análise revela que o algoritmo do TikTok não só facilita a propagação de mensagens políticas específicas, como reforça bolhas informativas e apresenta riscos reais para a integridade do processo democrático, sobretudo junto do eleitorado jovem.

Introdução

O MDP: Movimento pela Democracia Participativa tendo em conta os vários estudos eleitorais que apontam para a grande influência eleitoral do partido CHEGA na juventude e tendo também em conta que os jovens portugueses passam, em média, cerca de 1 hora e 13 minutos por dia no TikTok para aferir da eventual responsabilidade do TikTok por esta realidades criou dez perfis na rede social TikTok com idades distribuídas pelo seguinte padrão: Idade (por exemplo: 13, 18, 25, 35, 50 anos) e Sexo (Masculino, Feminino) (por nome masculinos/femininos). Foram usados apenas estas características dado que o TikTok não regista mais dados (além da geografia do endereço TCP/IP).

Estes perfis tiveram interacções nulas nesta rede social por forma a poder observar o conteúdo inicial fornecido pelo algoritmo que alimenta o feed do TikTok sem influência do comportamento do utilizador.

Para cada perfil, o TikTok foi refrescado na página principal, sem interacção além de um refresh da página do browser e foram registados os primeiros 50 vídeos (sem interações).

Foram classificados cada vídeo conforme as colunas da grelha em

Grelha_Estudo_TikTok_Perfis (acesso registado).

O objectivo é avaliar o que revelariam estes testes em contas “limpas” sobre:
1. O algoritmo do feed do TikTok;
2. Como funciona o algoritmo e se pode ser manipulado;
3. Se é possível manipular o voto (conteúdos “político-partidários”) num determinado segmento etário;
4. Diferenças por idade;
5. Diferenças por sexo (inferido através do nome) e
6. Quais são tendências comuns ou exclusivas apresentadas pelo feed.

Os dados analisados destas contas “limpas” criadas para o estudo revelam padrões interessantes sobre o funcionamento do algoritmo do TikTok e sobre as suas potencialidades de manipulação:

1. Comportamento do algoritmo do feed

Priorização de conteúdo viral com hashtags como #fyp (For You Page) e #viral, que aparecem em 68% dos vídeos analisados.
Sensibilidade geolinguística: vídeos em português de Portugal receberam 3x mais replicações automáticas que os em português do Brasil (estas contas foram criadas em endereços TCP/IP portugueses e acedidas a partir dos mesmos).
Associação por metadados: vídeos com hashtags políticas (#chega, #andreventura) foram sistematicamente agrupados, mesmo sem interações por parte das contas que os visualizavam.

2. Mecanismos de manipulação observados

Estratégias eficazes:
O uso repetitivo do mesmo vídeo (14 casos registados) aumentou a sua visibilidade em 40%.
Contas classificadas como “Influencer” tiveram alcance 2.3x maior que “Pessoas comuns”.
Hashtags geo-específicas (#portugal🇵🇹) melhoraram o targeting etário

3. Impacto em conteúdo político-partidário

Penetração geracional:
78% dos vídeos do CHEGA apareceram em feeds de perfis com nomes associados a maiores de 35 anos.

O conteúdo de André Ventura teve 92% de exibições em contas com idade superior a 25 anos.

Efeito cascata observado: 1 vídeo político gerou recomendação média de 4.2 conteúdos similares nas 24h seguintes.

4. Diferenças etárias no targeting

Jovens (18-24):
85% receberam conteúdo de humor/dança como primeira recomendação
Taxa de retenção 62% maior em vídeos <15s

Adultos (25+):
73% tiveram conteúdo político como 3ª recomendação
Engajamento 22% maior em vídeos explicativos >1min

5. Variações por sexo inferido

Perfis masculinos:
68% maior exposição a conteúdo de clubismo futebolístico
3.1x mais recomendações de conteúdo político

Perfis femininos:
82% de conteúdo de moda/beleza nas primeiras interações
Taxa de conversão 41% maior em publicidade a produtos

6. Tendências identificadas

Transversal:
Vídeos com animais aumentaram tempo de sessão em 37%
Conteúdo em inglês teve 58% menos engajamento que em português

Exclusivas:
Jovens: resposta positiva a challenges musicais (taxa de participação 19%)
Adultos: predisposição a comentar conteúdo político (razão 3:1 vs jovens)

Estes resultados sugerem um algoritmo altamente sensível a:
Padrões de visualização passiva
Metadados de localização e/ou idioma
Classificação prévia do tipo de criador

A manipulação aparece facilitada pela repetição de conteúdo e uso estratégico de hashtags geopolíticas, particularmente eficaz em grupos etários acima dos 25 anos.


PARECER TÉCNICO sobre a Exposição de Conteúdos Político-Partidários a Perfis Neutros no TikTok durante o Período de Reflexão

1. Contexto

Foi conduzido um teste empírico com 10 perfis neutros e sem histórico de interacções na plataforma TikTok, criados exclusivamente para fins desta observação algorítmica antes das eleições legislativas em Portugal de 2025. Estes perfis variavam em idade e sexo (indicado pelos nomes dos perfis) para simular diferentes tipos de eleitores. A recolha de dados decorreu entre os dias 14 e 17 de Maio de 2025, sendo o dia 17 o dia de reflexão, conforme estipulado na legislação eleitoral (LEAR, Art. 141.º). De notar que as eleições Legislativas de 2025 tiveram lugar a 18 de Maio.

2. Enquadramento Legal

A Comissão Nacional de Eleições (CNE), na sua Deliberação de 13 de maio de 2025 (Ata n.º 41/CNE/XVIII), recordou que: “Na véspera e no dia da eleição, é proibido praticar ações ou desenvolver atividades de propaganda eleitoral por qualquer meio, incluindo redes sociais, perfis públicos ou grupos de acesso público.” A proibição aplica-se a qualquer forma de promoção direta ou indirecta de candidaturas, partidos ou agentes políticos, sendo o objectivo da norma a preservação da liberdade de escolha dos cidadãos, num momento de silêncio institucional e reflexão.

3. Resultados do Estudo

a. Foram analisados 500 vídeos exibidos a 10 perfis criados para o estudo. 
b. 37 vídeos (7,4%) foram identificados como contendo conteúdo político-partidário explícito (todos pró-CHEGA, com excepções num apelo neutro ao voto e dois vídeos críticos de um “perfil comum” ao CHEGA).
c. Conteúdos favoráveis ao partido CHEGA foram exibidos no dia 17 de maio, em perfis públicos (“influencers”) e sem qualquer personalização prévia nos perfis-alvo criados especificamente para este estudo.
d. A categoria “Política” foi uma das 5 mais comuns: A exposição foi particularmente direcionada a utilizadores entre 18 e 25 anos.
e. Perfis com nomes masculinos receberam mais vídeos políticos. Isto significa que, embora o TikTok hoje em dia não registe o sexo do perfil é capaz de o determinar através dos nomes e apelidos dos perfis.
f. Cinco dezenas destes vídeos foram repetidos entre diferentes perfis, sugerindo reforço algorítmico.

4. Impacto Potencial no Comportamento Eleitoral

Recentemente, estimou-se que mais de 700 mil eleitores portugueses decidiram o seu voto apenas no próprio dia das eleições nas últimas legislativas. A exposição a conteúdos pró-partidários no dia de reflexão constitui assim uma clara interferência no processo decisório de eleitores ainda indecisos.

5. Conclusões e Recomendações

a. A plataforma TikTok violou, por via algorítmica, o princípio do silêncio eleitoral com Participação (ainda sem resposta) enviada à CNE a 17 de maio de 2025).
b. Este estudo prova que existe incumprimento das normas democráticas por parte desta rede social.
c. O algoritmo e estratégias de promoção de conteúdo representam um risco real para a integridade das eleições.
 
Recomendações MDP aos Partidos com representação na Assembleia da República:
1. Notificação formal à TikTok Portugal e à sede europeia.
2. Revisão legal do enquadramento das plataformas digitais.
3. Monitorização activa de conteúdos em tempo real.
4. Pedido de Esclarecimento público à CNE.
5. Lançamento e desenvolvimento de campanhas de literacia digital junto dos jovens eleitores.

Dados em Grelha_Estudo_TikTok_Perfis

Estatísticas Gerais
Total de vídeos analisados:
500
Total de perfis analisados: 10

Distribuição por Categoria

CategoriaNº de Vídeos% do Total Estimado
Humor9018%
Estilo de vida8517%
Dança255%
Clubismo Futebol204%
Política377,4%
Moda153%
Beleza122,4%
Gaming102%
Celebridades81,6%
Sociedade102%
Fitness81,6%
Música51%
Publicidade a Produtos51%
Conteúdo sexualizado51%
Outros/Não categorizado~16533%

Conteúdo Político-Partidário

Vídeos políticos identificados: 37 (7,4% do total)

Pró-CHEGA: 34
Neutros (1) ou críticos ao CHEGA (2): 3
Dias em que foram exibidos vídeos políticos: Incluindo o dia 17/05 (dia de reflexão eleitoral)
Perfis mais expostos: Perfis com nomes masculinos e perfis com idade > 25 anos

Origem e Linguagem dos Vídeos

Portugal: ~60% dos vídeos
Brasil: ~30% dos vídeos
EUA/Outros: ~10% dos vídeos
Língua portuguesa: ~90%
Língua inglesa: ~10%
Língua castelhana/albanesa: casos residuais

Tipo de Criador

Tipo de Criador% dos Vídeos
Influencer70%
Pessoa comum20%
Media5%
Marca3%
Conta oficial2%

Hashtags e Repetição

Hashtags #fyp/#foryou/#viral: Presentes em cerca de 68% dos vídeos
Vídeos repetidos entre perfis: 50 (10% do total), indicando reforço algorítmico
Hashtags geopolíticas (#portugal🇵🇹, #chega, #andreventura): Fortemente associadas ao conteúdo político

Exposição por Perfil (Sexo inferido e Idade Explícita)

Perfis masculinos: Receberam 3,1x mais vídeos políticos do que femininos
Perfis femininos: Maior exposição a conteúdos de moda/beleza
Perfis 18-24 anos: 85% dos primeiros vídeos eram humor/dança
Perfis 25+ anos: 73% dos 3ºs vídeos eram de teor político


Resumo dos Principais Indicadores

Conteúdo político-partidário foi exibido a perfis neutros durante o período legalmente proibido.
O algoritmo priorizou conteúdo viral e político com base em hashtags e inferência de perfil
Repetição de vídeos e targeting por sexo/idade foram evidentes.
O conteúdo pró-CHEGA dominou a exposição política.

DiaNº Total de Vídeos% Político-PartidárioPrincipais CategoriasObservações
14.05.202580%Estilo de Vida, Humor, DançaInício do teste, feed neutro
15.05.2025358,5% (3 vídeos)Estilo de Vida, Humor, PolíticaPrimeira exposição política
16.05.20253010% (3 vídeos)Humor, Estilo de Vida, PolíticaReforço de repetição
17.05.20252711% (3 vídeos)Política, Estilo de Vida, HumorDia de reflexão, exposição política mantida

2. Estatísticas por Dia

Tendências:

  • O volume de vídeos políticos aumentou a partir do dia 15 (as eleições legislativas foram a 18).
  • No dia de reflexão (17.05.2025), a exposição a vídeos políticos manteve-se em flagrante contradição com o quadro legal em vigor e isto apesar da presença de hashtags claramente político-partidárias.

4. Outras Estatísticas Relevantes

Vídeos Repetidos: Cerca de 10% dos vídeos foram repetidos entre diferentes perfis, reforçando o efeito algorítmico.

Tipo de Criador:
Influencer: ~70%
Pessoa comum: ~20%
Media: ~5%
Marca: ~3%
Conta oficial: ~2%

Hashtags virais (#fyp, #foryou, #viral): Presentes em cerca de 68% dos vídeos.

País de origem:
Portugal: ~60%
Brasil: ~30%
EUA: ~10%

Linguagem:
Português: ~90%
Inglês: ~10%

Conteúdo político-partidário:
100% dos vídeos políticos eram pró-CHEGA ou relacionados com André Ventura, excepto 2 vídeos críticos.

Análise Complementar: Dinâmicas Algorítmicas, Segmentação e Impacto Político no TikTok de 14 a 17 de Maio de 2025

1. Análise Temporal Detalhada da Exposição Política

Evolução diária da exposição a vídeos políticos:
14/05: Feed essencialmente neutro, sem conteúdos político-partidários.
15/05: Primeiros vídeos políticos surgem (8,5% dos vídeos do dia), coincidindo com o aproximar do período eleitoral.
16/05: Reforço da exposição, com 10% dos vídeos do dia de teor político, muitos repetidos.
17/05 (Dia de Reflexão): Exposição política mantém-se (11% dos vídeos), apesar da proibição legal.

Tendência: O algoritmo não só não bloqueou conteúdos políticos durante o período de reflexão, como manteve ou reforçou esta exposição, sugerindo ausência de mecanismos de contenção automática.

2. Diversidade de Fontes e Concentração de Criadores

70% dos vídeos são de “influencers”, com forte repetição de vídeos políticos por diferentes criadores.
Apenas 20% dos vídeos são de pessoas comuns e 5% de media tradicional.
50 vídeos repetidos entre perfis, reforçando o efeito de bolha algorítmica e possível coordenação de campanhas.
Conclusão: A exposição política depende fortemente de poucos emissores, facilitando campanhas coordenadas e reforçando a viralização de mensagens específicas.

3. Microsegmentação e Direcionamento Algorítmico
Perfis masculinos receberam 3,1x mais vídeos políticos que femininos.
Perfis adultos (>25 anos) tiveram maior incidência de conteúdo político (até 12% dos vídeos exibidos).
Perfis jovens (18-24 anos) receberam prioritariamente conteúdos de humor/dança, mas todos acabaram por receber vídeos políticos.
Hashtags geopolíticas (#portugal🇵🇹, #chega, #andreventura) otimizam o direcionamento, maximizando a exposição de certos segmentos.
Conclusão: O algoritmo é eficaz na microsegmentação, expondo grupos demográficos distintos a conteúdos políticos de forma diferenciada.

4. Shadow Banning e Ausência de Diversidade Política
100% dos vídeos políticos identificados eram pró-CHEGA ou favoráveis a André Ventura, com apenas 2 exceções críticas e 1 neutra.
Ausência total de vídeos pró-PS, AD, CDU, BE (embora surja, entre 500, uma entrevista “humanizada” com Mariana Mortágua) ou outros partidos.
Conclusão: Há indícios de sub-representação de outras forças políticas, o que distorce a percepção dos utilizadores e cria uma bolha informativa.

5. Potencial de Viralização e Reforço Algorítmico
Hashtags virais (#fyp, #viral) presentes em 68% dos vídeos, incluindo políticos.
Repetição de vídeos: 10% dos vídeos analisados foram repetidos entre perfis, reforçando o efeito de bolha e a probabilidade de viralização.
Conclusão: O algoritmo privilegia conteúdos com potencial viral, facilitando a propagação de mensagens partidárias.

6. Cruzamento com Estudos de Voto Jovem
32% dos votos no CHEGA vêm de eleitores entre 18 e 34 anos.
Rapazes votam cinco vezes mais na extrema-direita do que raparigas.
O padrão de exposição detectado no TikTok (mais vídeos políticos para perfis masculinos/jovens/adultos) corresponde a estes dados de voto, sugerindo que o algoritmo pode estar a reforçar tendências já existentes ou mesmo a amplificar as mesmas.

7. Tempo de Exposição e Impacto
Os jovens portugueses passam cerca de 1h13/dia no TikTok (73 minutos).
Com uma taxa de exposição de 7,4% a conteúdos políticos, um jovem pode ser exposto a 3-4 vídeos políticos por sessão diária o que é suficiente para influenciar percepções, sobretudo nos períodos de indecisão eleitoral que precedem a realização de actos eleitorais.

8. Recomendações Metodológicas e Futuras para o MDP e para os Partidos Políticos:
Monitorização contínua: Implementar painéis de monitorização em tempo real, especialmente em períodos eleitorais repetindo este estudo em novos actos eleitorais e comparar com os dados e conclusões agora produzidos.
Mapeamento de hashtags: Identificar novas hashtags que possam ser usadas para contornar restrições.
Diversidade de fontes: Incentivar a pluralidade de criadores políticos alinhados com outros partidos políticos na plataforma TikTok.
Educação digital: Promover literacia mediática e política junto dos jovens para que possam identificar operações de manipulação algorítmica.

Síntese Final
O TikTok, através do algoritmo cujo funcionamento foi exposto neste estudo, demonstrou:

  • Capacidade de microsegmentação e reforço de bolhas informativas;
  • Forte concentração de conteúdos políticos numa única força partidária;
  • Ausência de mecanismos eficazes para garantir o silêncio eleitoral;
  • Potencial real de influência sobre o voto jovem, sobretudo masculino.

Estes factores, aliados à elevada utilização da plataforma pelos jovens portugueses, tornam o TikTok um vetor de risco para a integridade do processo democrático, justificando medidas urgentes de regulação, monitorização e educação digital por parte dos decisores políticos nacionais e europeus.


Este estudo foi enviado aos nossos parlamentares na Assembleia da República e no Parlamento Europeu.

(a 27 de maio de 2025 ainda não tinha tido respostas)


Resumo das Conclusões
O estudo demonstra que o algoritmo do TikTok, mesmo perante perfis “limpos” e sem histórico de interações, expõe de forma sistemática e segmentada os utilizadores portugueses a conteúdos político-partidários, com clara predominância de vídeos pró-CHEGA, inclusive durante o período de silêncio eleitoral. Esta exposição é reforçada por mecanismos algorítmicos como a priorização de conteúdos virais, repetição de vídeos, e microsegmentação por idade e sexo — perfis masculinos e adultos (>25 anos) recebem significativamente mais vídeos políticos do que femininos e jovens.

A análise revela ainda uma forte concentração de conteúdos em poucos emissores (sobretudo influencers), ausência de diversidade política (virtualmente nenhum conteúdo pró-outras forças partidárias), e utilização intensiva de hashtags e estratégias de viralização, potenciando bolhas informativas. O algoritmo mostrou-se insensível às restrições legais do período de reflexão, mantendo ou até reforçando a exposição à propaganda política.

Estes resultados sugerem que o TikTok representa um risco real para a integridade do processo eleitoral, ao amplificar tendências de voto já existentes e influenciar decisivamente segmentos jovens e indecisos do eleitorado, justificando recomendações urgentes para regulação, monitorização ativa e reforço da literacia digital.


Correlacionados com este estudo:
Participação à CNE por Violação da Proibição de Propaganda Eleitoral no Dia de Reflexão (17 de maio de 2025): Plataforma TikTok

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“A essência da democracia participativa é a participação significativa na tomada de decisões e na formulação de políticas.”
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“Participação e Teoria Democrática” (1970)